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quarta-feira, 22 de maio de 2013

[INDICAMOS] Cinema Internacional: Filmes japoneses de animação - Parte 1



     Filmes, em geral, podem acrescentar uma nova visão a nossas mentes sobre fantasia e realidade. É estabelecido na mente dos muitos curiosos que a arte, em todas suas formas, atribui isto. No entanto, os filmes tem um destaque na comunicação e informação desses aspectos por conta de sua força tanto na imagem como no som. Por conta disso, esta forma de arte é apreciada por muitas pessoas e, para gostar, você não precisa entender de "tudo do cinema". Você é o espectador, você aprecia ás vezes sem entender exatamente a mensagem - bom, você pode entender depois -, mas acaba se maravilhando e tomando gosto. Não exatamente por tudo, porquê sempre temos opiniões sobre tudo e alguns materiais se tornam mais relevantes do que outros na percepção do individuo.


Depois de toda essa introdução densa e meio cientifica (hahaha!) sobre o cinema, poderia falar também do mercado japonês quanto a questão. Não sei se todos vocês (leitores) são familizados com o termo animê que é geralmente direcionado aos desenhos animados, mas vocês podem encontrar alguns filmes, disponibilizados ou não para as telonas do Brasil ou então vindo diretamente como DVD, tendo essas características. Em sua maioria, personagens com os conhecidos olhos grandes e outros traços que podem causar certo impacto para os quais estão acostumados com outros derivados de cartoons. Só que são animações como qualquer outra, disponibilizando uma mensagem e, por mais que não possa parecer para uns e outros, estabelecendo assuntos relacionados às preocupações humanas.
E bem, os japoneses, na brincadeira, levam a sério esse aspecto (?)
Aqui vão alguns filmes selecionados para essa primeira parte de indicações que podem valer a pena para o lazer e análise de vocês =)

   Então, bora?


Metropolis (2001)

  
Metropolis, dirigido por Rintaro e tendo seu script escrito pelo mangaká/scriptwriter responsável pelo bem falado Akira (a pessoa sendo Katsuhiro Otomo), é uma adaptação de um mangá produzido pelo eterno mangaká Osamu Tezuka e, ao mesmo tempo, bastante inspirada pela trama do filme germânico de mesmo nome. É a primeira diferença entre mangá e filme, pois o mangá apenas tem como inspiração do Metropolis (1921) a capa de uma robô sendo criada. 
No animê/filme encontramos um tema forte que não era encontrado na obra original: uma sociedade plutocrática e distópica onde se foca uma interação entre os robôs (os quais tem um tratamento social com discriminação que você pode comparar com a história dos escravos daqui do Brasil com seus colonos) e os seus mestres humanos, algo que vocês também podem encontrar muito no mangá e adaptações de outra obra de Tezuka (Astro Boy) caso vocês tiverem a curiosidade de examinar.
  Então, esse ponto trazido para a adaptação é importante para o desenvolvimento da trama do filme: a cidade-título do filme é futurista, onde os humanos e os robôs coexistem onde seu considerado líder, chamado de Duke Red, visualiza a construção de um massivo arranha-céus chamado de "Ziggurat" com a intenção de estender o poder da humanidade sob o planeta. Entretanto, um robô interrompe a abertura e o filho de Duke Red, Rock, dispara um tiro contra ele. Este personagem tem uma visão alta sobre o pai, além de ser extremamente antipático com robôs a ponto do jovem encabeçar um grupo de vigilantes com esta mesma razão.
   Enquanto isso, temos o detetive Shunsaku Ban e seu sobrinho Kenichi, os quais viajam para Metropolis para capturar Dr. Laughton, um cientista insano procurado por tráfico de órgão, quem possui uma ligação com os planos secretos que Duke Red orquestra para o arranha-céu. Rock, quem não deseja que o objeto da ambição do líder possa ultrapassá-lo (seu pai), incendia o laboratório de Dr. Laughton após atirar contra o homem. Shunsaku e Kenichi acabam encontrando a pessoa que procuravam naquela cidade. Então, a história se procede ao seu clímax quando o detetive recebe o caderno do doutor e seu sobrinho encontra uma menina que chamam de "Tima".
Tima
Motivo de assistir: É interessante o filme por conta da amizade entre Kenichi e Tima, as crianças que agem companheiras uma da outra até determinado momento: quando toda a relação de "Tima" com os planos de Red, motivo pelo qual Rock caça os dois e Shunsaku, fazem-os se separar pelo impacto que isso faz a "Tima". Não só por conta desses dois jovens, como também pela forma como a sociedade trabalha no filme, as ações dos demais personagens e pela animação em si que achei bem-elaborada. E o choque de humanos/robôs também.
   Nisto, começa o ápice da trama até o final aberto a uma esperança de um futuro mais pacífico. É uma opção bem interessante de assistir para quem gosta de histórias futuristas, sobre pontos de discriminação entre classes e sobre relações de sentimento humano. Temas que são bem discretos na história, mas aparecem que no percurso dos acontecimentos.

Princesa Mononoke (1997)
San (a Mononoke-hime do título) e Moro. 


Contando só para expôr uma questão, pude entrar em contato com esse filme (aos 7 ou 8 anos... Não sei) por conta de ter ligações com uma certa família japonesa que residia próxima da casa onde eu morava. As meninas dessa família me convidaram para assistir o filme em japonês, como erámos próximas na época, então aceitei de boa. Lembro que não pude entender muito o que os personagens diziam, mas só a animação em si e a parte visual (além dos ruídos que não eram falas) puderam me dar uma noção do que estava acontecendo.
Por conta disso, não sei se há o filme em DVD pelos cantos mais acessíveis do Brasil para o povo em geral ver, mas ouvi/li/pesquisei que há alguma versão dublada ou legendada do filme. Mas acho que isso pode ser remediado vendo pela internet para quem não tem condições de comprar ou comprar de revendas ou vendas em vários sites online. Então, de todo modo, dá pra você assistir escolhendo as alternativas possível que você for ver.
   
Ok, menos papo e mais informação da história, galera: Como uma parte dos bons trabalhos feitos pelo diretor Hayao Miyazaki - se preparem porquê vocês vão ler MUITO algo com o nome dele nessa indicação lol - e pelas produções de Studio Ghibli, Princesa Mononoke (Mononoke significa "monstro" ou "espírito") ou Mononoke-hime (os títulos significam a mesma coisa) tem em destaque um trabalho quanto ao meio ambiente, este, nesta obra especifica, co-relacionado a um pouquinho de folclore  japonês que se mostra em algumas partes da história e no cenário. Embora seja ambientado no fim do Período Muromachi (datado entre 1337 até 1573, foi comandado pelos shoguns Ashikaga que conseguiram o poder pelo suporte da classe dos samurais; o termo "shogun" era dado a um general que comandava o exército enviado para combater os Emishi; teoricamente, o poder de direito deveria estar nas mãos do Imperador, entretanto o primeiro Ashikaga dessa linha de 'governantes' opôs a este como o shogun era o líder de fato; durante este período, o poder militar se concentrou nas mãos dos daimyo, os quais eram poderosos senhores regionais de pedaços hereditários de terra que ganharam autoridade na época) da história japonesa e se possa ver uma influência, pode-se observar um ponto de visão moderna personificado na Eboshi.

Kodamas~
   Já antecipando coisas, vamos a um resumo pra entender melhor o que exatamente se passa: nesse período, um reminiscente vilarejo de pessoas do povo Emishi (os quais tentaram resistir ao império japonês da época, embora haja uma parte dessas tribos que ficaram amigas dos japoneses; localizados em uma extensão de área no Japão; algumas características são sua cavalaria de guerra e o uso de arcos, bem como sobrevivência baseada no cultivo de cereais e na recolha de alimentos) é atacado por 
um "demônio" que acabou possuindo um Deus-Javali (Nago, um "deus da maldição"). O último príncipe daquele vilarejo, nosso jovem heroí Ashitaka, consegue matá-lo antes que chegasse no local. No entanto, a corrupção alcança seu braço, dando a ele uma característica peculiar: uma agilidade de luta sobrehumana, como isto também irá matar o rapaz.
   Através do conselho de uma mulher sábia do vilarejo, Ashitaka vai para as terras ocidentais de onde veio o deus corrompido por conta de uma bala de ferro alojada em seu corpo. Durante esse percurso, o jovem encontra Jigo (um monge errante) que conta sobre a possibilidade de Ashitaka conseguir ajuda do Espírito da Grande Floresta (O Deus-Veado ou, como podem chamar, Shishi-gami) que possui uma determinada forma durante o dia e uma outra determinada forma durante a noite. Próximo de onde eles estão, um comboio liderado por Lady Eboshi (e nos vemos de novo, hein, mulher) que volta para a 'Cidade de Ferro' é atacado por um clã de lobos liderados pela deusa-lobo Moro. Em um destes seres, está San, uma garota humana criada pelo clã.
Lady Eboshi e sua gente
   Então, no dia seguinte, Ashitaka encontra dois homens machucados da 'Cidade de Ferro'. Também acha San e o clã de lobos, os quais o ignoram quando ele os cumprimenta (em um ponto mais distante do percorrer da trama, eles e Ashitaka tem um relacionamento que vai se tornando diferente e... Bem, preparem seus coraçãozinhos por Ashitaka/San) e saem dali. Logo, nosso heroí carrega os dois feridos através da floresta, encontrando os kodama (pequenos espíritos do folclore japonês que as pessoas crêem que morem em certas árvores e que estes convivam em bandos) e tendo uma visão do Espírito da Grande Floresta.
   Na 'Cidade de Ferro', Ashitaka é esclarecido através de Lady Eboshi sobre mais ou menos o que ocorre: ela havia construído a cidade por meio de cortar florestas para poder obter "areia de ferro" e assim produzir internamente o ferro. Ali, é um lugar para os "estranhos da sociedade", como trabalhadoras de prostíbulos e leprosos (os quais são contratados como defensores armados contra a ameaça dos deuses da Floresta, estes possuindo um conflito com os da 'Cidade de Ferro' por conta das florestas serem prejudicadas). Também é revelado sobre ela ser quem atirou em Nago e sobre San (quem ela chama de Mononoke-hime) ter um ódio profundo por humanos. E assim, a história vai até seu clímax.
Ashitaka + arco&flecha
   Motivo de assistir: Fora o que já foi colocado antes de eu contar um pouco sobre a trama para vocês terem a curiosidade de ver o filme (o que eu acho sempre melhor) para ter uma maior ideia sobre os conflitos até o final, o filme é excelente
BOOORBOLETAS~
Digo isso porquê ficou claro sobre a preocupação do diretor/escritor em abordar sobre o tema da co-relação entre homem e natureza, misturando um pouco da história local japonesa com elementos de fantasia do folclore, isto se manifestando através dos personagens (e mais aqueles que se adicionam depois na trama) com quem muitos podem (enquanto vêem o filme) sentir vida neles (embora o termo que possa ser mais adequado seja "humanidade") e suas diferentes percepções de "ideais de luta", bem como seus relacionamentos e tudo isto bem costurado em uma história com a qual você pode facilmente se envolver tanto com os conflitos, como com os cenários detalhados e com o som (eu particularmente gosto da trilha sonora).
   Recomendado para todos (já antecipo sobre ter algumas cenas com sangue e um pouco de violência, porém eu acho que as crianças podem aprender uma coisa muito legal/boa disso mesmo com esses detalhes porquê o filme preza valores), principalmente para assistir com a família ou com seus amigos (com pipoca e suco/refrigerante, hehe!) porquê é algo que todo mundo pode curtir e certamente tirar uma reflexão crítica.


A Viagem de Chihiro (2001)

A menina e, bom, os porquinhos
Anos e anos depois de Mononoke-hime, temos agora uma excelente qualidade de produção, vinda do mestre diretor/roterista Hayao Miyazaki (eudissequeeleapareceriadenovo) e do Studio Ghibli, ganhadora de um Oscar e de um Urso de Ouro. Por conta do nome ser bem familiar para a memória de muitos por ser um dos mais famosos do que eu mencionar o título original japonês ("Sen to Chihiro no Kamikakushi" que pode ser traduzido como "O Arrebatamento de Sen e Chihiro"), não preciso adivinhar que muitos puderam assistir ao filme nos cinemas. Ah, tem o título em inglês de "Spirited Away".
  
Eu me lembro de ter assistido ao filme dublado quando criança. Não sei se foi com as meninas mencionadas no post de Mononoke-hime ou nos cinemas mesmo.
Mas enfim... luzes, câmera eeeeeeeee ação!
Chihiro no começo :B
A história se centra na personagem-título do filme, Chihiro Ogino, que é a pequena filha do casal Akio e Yuko. O início mostra a família fazendo uma mudança para outra cidade. Ao contrário de seus pais, a menina não está empolgada com a situação por ter que deixar seus amigos e a sua escola para trás. Chegando lá, o pai motorista acaba pegando um errado atalho que deixa a família na frente do que parece ser um "parque de diversões" abandonado (um imenso prédio vermelho na entrada com um túnel).
Os pais, curiosos, atravessam o túnel. Chihiro, ainda que tenha medo de explorar um lugar desconhecido, acaba indo junto. Terminando de atravessar, eles encontram o que parece o lugar de espera de uma estação pelos bancos (embora as construções antes do túnel possam sinalizar que pode ser algum local sagrado). Depois, os três descem uma área de local aberto para se encontrarem com o interior do "parque de diversões" com vários resturantes - de onde os pais de Chihiro sentem "um cheiro delicioso".
A heroína da vez
   O cheiro parece vir de um restaurante meio distante, com vários pratos gigantescos com comidas que visualmente parecem ser mesmo apetitosas. Os pais da menina se sentam, veem se os donos do tal restaurante estão por lá (embora a chama do fogão esteja acesa...) por parecer que só eles três estão vivos naquele lugar abandonado, mas a comida parece tão boa que a mãe diz "Ah, pagamos quando eles chegarem" e os dois adultos já preparam seus banquetes do dia. Claro que nossa jovem heroína e convidada pra se juntar aos seus pais na mesa, mas ela, estranhando tudo aquilo, nega.
A questão é que, depois de tudo isso, você acha não espera muita coisa. Tudo bem. Você pode esperar. Mas você pode ter a impressão de que talvez Chihiro esteja com uma "noía" quanto a coisa por a) ela ser meio imatura por ser criança; b) ela ter medo do lugar, que tudo vai ficar bem (e comida!), mas a questão é que... Bom...
  Era seguro mesmo ela não ter comido aquela comida visualmente apetitosa
   Depois que Chihiro tentou raciocinar com seus pais sobre o senso de que eles não deveriam estar ali, mas acabou sendo ignorada - e assim que provaram a comida, seus pais não pararam de comer. Por conta disso, a menina acaba explorando o local, vê uma torre vermelha depois de algumas escadas e... ta-ta-tam... Uma casa de banhos. Lendo o termo, você pode me questionar: "Ok, mas o que tem demais?"
O garoto que brotou do nada: Haku
Ok, coleguinha, estamos chegaaando lá~ Então, explorando a ponte e vendo sobre ter um trem debaixo dele, nossa heroína se vira e encontra um garoto que brotou... do nada. O menino estranho logo diz, preocupado, que ela não pode ficar pelo local e que a menina tem que sair de lá antes do anoitecer. Enquanto ele tenta distrair "o que ainda não sabemos que está por lá", Chihiro vai rápido pelas escadas, se vira e pergunta pra si mesma mais ou menos isso: "Qual é o problema dele?". Mas resolve seguir o conselho enquanto já havia escurecido, vai entre as filas de restaurantes, agora cheios de espíritos e vai até onde seus pais estavam...
É. O QUE TEM DEMAIS? 8D
   E eis que os dois tinham virado porcos. Eu sei que eles já estavam comendo até demais e que não estavam parando, mas o que estou dizendo é que os pais dela LITERALMENTE viraram porcos. Por isso, crianças (e jovens), tenham muito muito cuidado com comida de desconhecidos que não se mostram - E, como podem já adivinhar, a Chihiro se safou por conta de seu "radar de coisas que não deveriam estar aqui". Logo ela fica um tempo tentando processar que diacho estava acontecendo quando finalmente algum funcionário (uma sombra também?) do restaurante aparece com um chicote pra cima dos récem-porcos. Claro que ela imagina que tem se enganado e vai correndo pra encontrar seus pais que, segundo o que seria lógico no mundo humano e na mente dela, não eram aqueles porcos. E tudo que ela vê eram aquelas "sombras" passeando pelas aquelas ruas. Em desespero porquê está sozinha sem seus pais, ela logo corre assustada e tenta o caminho de volta com a esperança de que eles estejam lá. No entanto, a saída para aquele universo estranho tinha sido "imundado" por um rio. E, assim, pode-se ter uma ideia que aquele túnel era um portal para uma realidade alternativa.
Não, Chihiro, não :/
   No outro lado do dito rio, existia o que parecia ser uma cidade com luzes (com a torre, onde tinha o túnel, funcionando bem e várias construções ao redor). Chihiro não acredita no que está vendo, querendo acreditar que tudo aquilo era apenas um sonho e, querendo que isto seja verdade, ela deseja acordar de tudo aquilo para seus dias normais. Mas assim que ela deseja aquilo aparecer e com um barco luminoso se aproximando, Chihiro nota que ela estava ficando "transparente"... Ela estava desaparecendo. 
   Então, o barco chega à beira onde estava a nossa heroína e dali saem filas de "papéis". (Na cultura japonesa, isso representaria os espíritos que vão para algum outro lugar. Estes, nas representações da cultura para as adaptações artísticas, geralmente tem "papéis" em suas faces ou algum tipo de "chapéuzinho de papel"). Assim que estes chegam na terra juntamente com suas sombras, materializam-se uma espécie de pano vermelho e o que parece ser um chapéu, além de outras diferentes vestimentas e volumes. Chihiro, com mais medo ainda daquilo tudo, sai dali.
O barco
   Enquanto isso, Haku, o "menino que brotou do nada", verifica onde havia ido a tal garota humana (nossa Chihiro) para ver se esta estava segura ou se ela tinha ido embora como ele sugeriu. O garoto a descobre encolhida ao lado de uma elevada ladeira por onde os fantasmas estavam indo e vai até a menina. Quando o menino chega perto dela, assegurando que estava tudo bem porquê ele é amigo dela, a criança, com toda aquela descarga de coisas "surreais", estava atônita. Ele oferece algo para Chihiro comer, pois "se você não comer nada deste mundo, você irá desaparecer" e a heroína continua a entrar em negação até perceber que seus braços passavam por ele. Por uma razão boa, como os pais dela tinham sido transformado em porcos - a realidade meio que cai pra ela - por conta de comida. Mas Haku assegura que está tudo bem ela comer aquilo que ele oferece, pois a menina não iria se transformar em porco se mastigasse e engolisse.
Escondendo-se do "pássaro"
   Meio receosa e não desejando desaparecer, Chihiro mastiga e depois vê que... Bom, ela voltou a se pálpavel ao tocar na mão de Haku (YAY!). Após ficarem quietos por conta de um "pássaro estranho" pairando pelos ares até este sair dali para procurar por ela, segundo o que o garoto informa a nossa heroína, mas as pernas de Chihiro estão presas. Então, Haku faz uma recitação para que estas se tornem a mexer e logo corre com ela por aquelas bandas para tentar fazê-la escapar. Eles passam pela tal ponte do começo da história, ele tendo posto um feitiço nela para que ficasse invisível contanto que ela respirasse fundo. No entanto, chega um sapo falante que vai cumprimentar Haku (como ambos trabalham na "casa de banhos") e Chihiro se surpreende, fazendo-se revelar para o sapo que diz surpreso "Humana".
No lugar com Kamaji e os "nanicos" susuwatari
   Assim, Haku consegue uma escapatória para os dois e eles ficam agachados em um jardim externo da casa de banhos para deuses, onde ele procede via telepatia uma explicação do percurso que ela deverá fazer até "o lugar onde se atiça o fogo", onde está Kamaji (um youkai - uma classe de monstros sobrenaturais no folclore japonês aranha), com quem ela deve insistir em conseguir um trabalho para que ela não seja transformada em 'bicho' pela feiticeira Yutaba (a qual era o "pássaro estranho"), uma figura de desproporções físicas que supervisiona a casa onde eles estão. É um conselho que Chihiro, para garantir sua sobrevivência no local, acaba seguindo. E, ah, ele sabe o nome dela sem a própria heroína dizer.
   Como Haku sabe? Conhece ela desde que era pequena. Mas Chihiro não sabe dele, então como ele sabe? Mistério, então veja o filme pra saber. As pessoas da casa de banhos estavam perguntando onde ele se encontrava (pois o garoto também é um funcionário de lá) e, bem, Haku logo se despede por um tempo de Chihiro para que ela possa dar o prosseguimento do conselho do amigo que a heroína tem por aquele lugar estranho. Entretanto, Kamaji não precisa de mais nenhum trabalhador (seus trabalhadores são os pequenos susuwatari, youkais que Hayao Miyazaki criou, que são "assistentes de breu"), embora ela ajude a menina junto com uma trabalhora da casa de banhos (Lin, que é um espírito de uma fuinha na forma humana) e também de problemas maternos da feiticeira, sob a desculpa "ela é a minha neta", a conseguir ir com Yutaba um acordo de trabalho. Nisto, Chihiro passa, de acordo com o contrato, a se chamar de Sen - logo, você pode ter uma ideia inicial sobre o título em japonês ser "O Arrebatamento de Sen e Chihiro") e assim começa sua aventura ali.
No-Face, dois monstros transformados e Zeniba
    Algo interessante a se acrescentar é o quão significante é a crença sobre o nome ter um grande poder, dentro do contexto do filme. É um tema dentro do folclore japonês que eu já havia observado em alguns outros animês, sobre a pessoa dar o nome para alguém este acabar fazendo desta servo ou escravo porquê "quem possui o nome controla o destino de quem o possui" porquê possui o nome. Logo, como as intenções de Yutaba não são as mais puras (interessante ressaltar que tanto ela como os funcionários possuem certa ganância e isto também influencia em um evento que envolve o personagem chamado No-Face, um espírito extremamente solitário que se chama na realidade Kaonashi, o qual incialmente tenta controlar seu vazio com gula - embora, no tempo do filme, ele realmente não se preocupe mais em comer. É uma espécie de personificação de "Você é o que você come", pois aquilo ele come acaba sendo absorvido como personalidade e provavelmente a aparência. Por conta de certo ato de bondade da Sen, ele acaba se afeiçoando com ela e a seguindo durante a história. Ele vai parecer algum monstro com o qual o espectador pode ter medo, mas você provavelmente pode se simpatizar com ele ao longo da história), enquanto Sen pensa em como salvar os pais que se transformaram em porcos e também em como libertar a si mesma, a nossa heroína acaba se esquecendo cada vez mais de ter sido Chihiro e esse detalhe, se fosse acabar se agravando, poderia fazê-la trabalhar naquela casa de banhos para deuses pelo resto da vida.



 
 ò_o7=o3o "PÀAAA" E "YAAAAAY" \o/\o/\o/\o/\o/\o/\o/
   Motivo de assistir: É um filme divertido para assistir sozinho ou acompanhado (sempre recomendo assistir acompanhado :B). Por conta de umas e outras cenas, além de você acabar acompanhando os personagens mencionados e alguns outros que acabam aparecendo na história. Alguns onde tem mais ou menos foco de desenvolvimento (ou melhor, de mostrar mais sobre uns do que alguns outros por conta da necessidade da trama), mas todos os personagens dando um sentido de integração no filme. Há algumas nuances ecológicas muitas vezes presentes nos trabalhos de Hayao Miyazaki que também estão em A Viagem de Chihiro. Comparando ao conflito do filme (o de Chihiro/Sen indo pra uma aventura a fim de se libertar e a de seus pais), poderia ser um pouco semelhante à aventura da personagem principal de Alice no País das Maravilhas: só que ao invés de uma dimensão de possivelmente sonhos e nosense, é uma realidade alternativa com insinuações da cultura japonesa com seres sobrenaturais. 
Chihiro a caminho de Kamaji
    É uma espécie de jornada onde a principal vai crescendo, amadurecendo mais do que era quando chegou ali. Enquanto Sen, Chihiro pôde experimentar uma metáfora da transição da infância para a fase adulta, como simbolicamente, durante o acordo entre as duas, Yutaba acaba fazendo a garota ter que sentir esse rito de passagem e ter que criar sua identidade. Na representação da ganância no Onsen (denominação japonesa para a casa de banhos, a qual tem águas termais), ela age, juntamente com a ligação com os amigos que a menina faz ali, como uma "luz" para alguns destes (poderia dizer que especialmente para Haku e No-Face, mas sinto que há outros personagens no "mesmo barco) também alcançarem um amadurecimento pessoal.
    Enfim, caras, é um filme, assim como Mononoke-hime, de uma arte muito bem cuidada e trançada que vai parecer ao mesmo tempo simples e encantadora. Também tem uma boa trilha sonora que, como posso dizer, não rouba exatamente a "cena" do filme. Animação, efeitos sonoros, dubladores/seiyuus (seiyuus são os dubladores japoneses) e a história são partes de um pacote. Acho que provavelmente o filme pode ser um "petisco" para as crianças por conta da familiazação com uma protagonista mais ou menos da idade deles, mas todas as pessoas de todas as idades são capazes de curtir :)
    É isso pessoal... Então... Vamos à última indicação envolvendo o Miyazaki nessa primeira parte...

O Castelo Animado (2004)
Seria o protagonista da vez?
  Então, antes de todo o bate-papo (monológo) sobre a ordem "Básico de ficha técnica + algum comentário 'inútil' + contar o enredo&mais comentários + motivo pra você assistir", vou contar primeiro algumas das razões que encaixei O Castelo Animado.  
   Primeiro é que é um castelo animado e quem já viu um castelo se movendo com pernas e com magia? Segundo porquê é uma adaptação: ainda que falar de animê possa fugir um pouco do que se vê mais aqui no blog da NOSSOS Romances Adolescentes, acho interessante pôr um filme do tipo e que também seja uma adaptação de um livro. Terceiro porquê o cujo livro de onde veio a inspiração é O Castelo Animado de uma (na minha opinião, mas você pode dar uma lida nos escritos da mulher pra você mesmo se encantar) fenomenal escritora britânica chamada Diana Wynne Jones
   Então, pode vir à sua cabeça sobre ler o livro primeiro para poder comparar com o filme porquê "livros sempre são melhores do que os filmes" e blablablabla e mimimimi e, por fim, argh. Ok se você pensa dessa maneira, mas o meu conselho é: Primeiro ver o filme ou primeiro ver o livro? Ah, velho, TANTO FAZ. *Lucie revoltada* Cof, cof...
   Estou dizendo isso porquê não consigo desmerecer um para favorecer o outro neste caso. Embora eu concorde que há elementos que possam fazer falta de mais entendimento do filme que possam ser mais esclarecidos nos detalhes do livro, também que a escrita da Diana Wynne Jones mais o universo divertido que ela criou em uma região (no livro, o país onde Sophie mora é uma monarquia ficcional chamada Ingary onde não existem muitas restrições de pessoas que possam ter tendência a poder usar magia) onde magia é algo natural é muito muito legal de se acompanhar, não posso concordar que o filme de Hayao Miyazaki não seja uma ótima adaptação capaz de tanto atrair mais gente para a história da Jones por conta dos novos ares deixados pela arte da adaptação de Miyazaki como também de simplesmente deixar uma boa história só com o enredo.
   Mas eu recomendo a todo mundo para que possam tanto ver o filme como o livro e suas sequências (Castle in the Air [não confundam com outro filme de Miyazaki, Laputa], House of Many Ways) onde ainda há indicações dos personagens principais do primeiro livro, Howl e Sophie.
Sophie e, bem, Howl
    Então, deixando os motivos pra você ao menos passar os olhos pelo filme (não os gifs;veja o filme), aqui vou eu com alguns detalhes sobre a ficha técnica: inicialmente, quem iria dirigir esta adaptação não seria Hayao Miyazaki (nessa época, como algumas vezes ele faz - até porquê, atualmente o cara tem uns setenta e dois anos de idade e ele trabalha em animações desde 1963 -, Miyazaki havia decidido se retirar por algum tempo dos filmes), mas Mamoru Hosoda (vocês vão ainda vãoouvir falar dele depois), quem deixou o projeto dos primeiros estágios de produção. Então, isso deu espaço para que Miyazaki, quem até então iria se retirar, para poder "voltar" ao ser contratado para tomar o lugar de diretor e também atuar como o escritor do script para o filme. Foi uma outra obra, desta vez uma das poucas adaptações que vi Hayao Miyazaki fazer, animada pelo Studio Ghibli. 
NÓS ESTAMOS VENDO FORMIGUINHAS~
     A história é a seguinte: Depois de protagonistas como o nobre de coração Ashitaka e a em fase de amadurecimento Chihiro, temos agora Sophie Hatter, 18 anos. Ok. E quem é essa mocinha? Ela é a filha mais velha entre duas (a outra sendo Lettie, quem possui uns 17 anos, considerada a mais bonita das irmãs; no livroMartha, quem seria a mais nova das irmãs - entretanto, há uma menção sobre uma "Martha" no ínicio da história do filme) e como o sobrenome já pode fazer uma indicação, ela pertence a uma família com uma tradição de chapeleiros - uma profissão que ela carrega como um hobby. O cenário é um pouco diferente dos demais filmes mencionados aqui de Miyazaki: vemos o que parece ser inspirado da Grã-Bretanha industrial  e ambientado na Europa, pelo que podemos ver das construções das casas, pelo trem no ínicio, os detalhes dos festivos, bondes e até as vestes das pessoas. No local onde a jovem moça trabalha, há um tumulto entre as garotas sobre o tão famoso Mago Howl (dono do castelo-título), sobre quem circula um boato de que ele devora corações de jovens garotas - e, booom, sobre ele ser mulherengo também.
    Sophie termina o chapéu que estava fazendo e sai do posto de trabalho. Pega um outro chapéu, o qual é seu, examina-se um pouco no espelho (mas não encontrando "nada") e sai por um caminho pelas ruas para encontrar com sua irmã Lettie. No entanto, assim que pega um atalho, a garota é interrompida por um par de soldados da região que abertamente flertam com ela. E então, aparece... Ah, um cara.
Rapidamente Lucie sai e volta com um copo d'água enquanto ela pode se sentir estranhamente eufórica sobre o "ah, um cara"... E, por um tempo, "MORRO".
     Depois desse meu ataque de fangirlismo... Cof, cof...  
   Continuando... O "cara" percebeu a situação em que Sophie se encontra (ela querendo passar e os guardas no 'nananinanão'), põe ela para perto, diz "Ohh, querida, estava te procurando por toda a parte!~" (e apesar disso poder fazer você pensar "Ah, isso é uma desculpa pra eles se falarem~" o que não é exatamente mentira, é mais uma indireta resposta para uma coisinha chamada esperança que a Sophie faz lá pra o final da história enquanto "viajando no tempo" e encontrando o carinha pequeno), move a mão fabulosa dele e os guardas parecem enfeitiçados para sair do caminho deles. Com eles fora da visão deles, o homem olha para a Sophie, diz sobre os guardas não serem realmente maus no fundo (mas eu ainda prefiro você com ela, hohoho~) e pergunta para onde vai, oferecendo-se para acompanhar até lá em um gesto de cavalherismo, e ela diz para onde vai com aquela expressão de "bom, não é tão longe, obrigada", mas o lindo homem estranho diz "Não fique assustada, mas estou sendo seguido. Aja normalmente". OKAY. QUEM AGIRIA NORMALMENTE? VOCÊ DO NADA LANÇOU UM FEITIÇO, "HOMÍ". E a Sophie fica com a expressão "okaaaay, não sei quem é você, mas você tem boas intenções, você não é muito assustador, então vou com você" (engraçado que apesar dele ter uma aparência desleixada, mas consideravelmente charmosa, ela não tem realmente aquela intenção... Um ponto para Sophie!) e eles caminham pelo beco onde estão.
    E daí que começa o ponto da aventura, pois estranhos seres de um volume preto que parece gosma com chapéuzinhos brancos saem das paredes detrás do nosso par estranho-e-chapeleira. O cara e Sophie (quem está um pouco mais assustada com as estranhas aparições. Véi, quem não estaria?) continuam a andar, com ele dizendo "Ah, desculpe, acabei envolvendo você" e...
     *em algum lugar, se toca "I Knew You Were Trouble"*
Lettie
      ...o cara acaba andando com ela mais rápido, despista para ir para algum lado (os chapéuzinhos brancos ainda estão seguindo), eles são bloqueados por uma parede de chapéuzinhos brancos e o cara diz pra Sophie "Segure-se!". Nossa heroína se segura nele e antes que os perseguidores pudessem pegá-los, o homem loiro simplesmente dá um salto descomunal e... Ah, bom, eles estão inertes no ar. Ele aconselha para poder não ter medo, ir andando e assim os dois vão "andando no ar" em cima das "formiguinhas humanas" que fazem algum tipo de festival. E o cavalheiro deixa a moça em uma varanda aberta no local onde Sophie queria ir, avisando sobre ela ter que esperá-lo lá enquanto o moço cuidaria de "distrair eles", a figura salta e some na multidão.
     Depois aparece a irmã de Sophie, Lettie, quem trabalha em uma cafeteria (ou uma doceria, mas a Sophie, ao menos na versão dublada, menciona ao carinha sobre ter que ir a um certo café), recebe notícias sobre sua irmã ter ido magicalmente até a varanda e vai ir vê-la. Após uma conversa com a mais velha contando o que ocorreu, a outra irmã avisa sobre a possibilidade do tal feiticeiro ser o Mago Howl e que ele poderia ter devorado o coração da nossa protagonista.
Sophie :/
       No entanto, a isto, há a seguinte resposta "Mas ele não faria isso. Ele só faz isso com garotas bonitas", insinuando que ela não se via bonita. Essa questão é um pouco mais explicada no livro, embora ainda seja levemente explícita durante o filme, sobre ela começar com uma falta de autoconfiança. A garota é a mais velha de duas/três irmãs, aceitando que, em comparação com de suas irmãs (ou irmã, no caso do filme) vivendo aventuras excitantes e tendo aquelas aparências jovens, ela não poderia ser capaz de viver alguma para si própria e que o melhor a fazer era continuar a ficar na chapelaria de seu pai como se fosse seu "destino de mais velha" da época. É interessante que o que o feiticeiro desconhecido impactou em Sophie não exatamente pela aparência como muitas garotas poderiam, mas mais pelo fato dele ter a tratado bem a ponto dela dizer que tudo o que aconteceu "pareceu um sonho" para ela. Claro que a confiança dela cresce no decorrer da história, mas, bem, tenha paciência enquanto o filme. Porém, ainda no começo, ao menos ao meu ver, a Sophie é uma protagonista já simpatizante - uma marca que os filmes do Miyazaki tem, de mulheres fortes. E não poupando crédito pra a Jones também.

Só posso dizer que é uma parte importante do filme que faz o encontro Howl/Sophie ter mais sentido
      Então, tudo bem. Depois de Sophie receber as falas de preocupação de Lettie quanto a irmã (pela falta de confiança e "Você quer mesmo trabalhar na chapelaria?"), nossa heroína volta à chapelaria. De repente, aparece uma mulher de aparência excêntrica e volumosa na porta que a jovem chapeleira pensou que havia trancado dizendo sobre aquele lugar e ela (Sophie) serem "vulgares". Ofendida, a garota pede para que a mulher saia da loja. Porém, quem se revela A Bruxa do Desperdício ou, na tradução brasileira, A Bruxa das Terras Abandonadas - a responsável pelos perseguidores atrás do carinha-feiticeiro - ataca passando por Sophie e saindo insinuando que a razão daquilo era alguma relação entre Sophie e Howl. E é revelado que Sophie se transformou, por conta da estranha, em uma aparência de idosa. E que ela seria incapaz de contar a alguém sobre o feitiço.
    Após a figura ir embora, a protagonista se sente "diferente". Não acreditando muito no que vê e tentando se acalmar, rápidas vezes se verifica em pânico e não consegue solução até a noite. No dia seguinte, irrompe na loja a mãe de Sophie (no livro, nossa heroína não tem uma mãe, tem uma madrasta - a segunda noiva do seu pai - que genuinamente se preocupa com ela e as irmãs) que voltou de Paris e pretende contas as boas novas para sua filha. No entanto, as demais trabalhadoras do estabelecimento contam que "sua filha não saiu do quarto" e a mulher vai ver como Sophie está. A outra inventa, assim que a récem-chegada bate na porta de seu quarto, sobre estar com uma doença terrível e que ela iria ficar no quarto pelo resto do dia.
      Como ela não poderia ficar em casa naquele estado, Sophie prepara alguns mantimentos de viagem e pela porta dos fundos vai à procura das Terras Abandonadas na tentativa de se encontrar com a mulher para desfazer o feitiço. No meio do caminho, ela acidentalmente encontra o Espantalho ao invés de "algo para servir de bengala". Despedindo-se dele, Sophie o acha seguindo-a como se este tivesse vida própria e ajudando-a por um tempo. Através dele, ela encontra o famoso Castelo Animado de Howl do filme-título onde ela acaba trabalhando como "mulher da limpeza" e secretamente gostando de seu estado encantado.
       Motivos de assistir: Por mais que a obra original e o filme tenham pontos distintos durante a trama (e este ter alterações quanto a certos personagens por conta de não poder ser capaz de contar sobres eles), ainda há o foco no relacionamento entre Sophie e Howl que se desempenha após a chegada dela ao castelo que pode vir a cativar o leitor. Digo isso porquê, bom, é o ponto mais importante entre as duas histórias: o amor pelo outro os liberta do feitiço ao qual cada um está submetido.
       Há algumas cenas engraçadas onde se revelam as verdadeiras cores da personalidade do Howl, da Sophie bancando a "velhinha imposição de moral" naquela bagunça de castelo e também algumas coisas relativas aos personagens secundários da trama. Há um tema sutil quanto a guerras - e a mostra de alguns aviões bem desenhados, como Hayao Miyazaki é fascinado por pilotos e aviões - onde Howl está envolvido, uma temática que não existia no livro de Diana Wynne Jones. Isto é devido que, na época, havia a questão da guerra entre Iraque e Estados Unidos ter causado um sentimento de revolta em Miyazaki, quem tem ideais pacifistas, então ele acabou transpondo um pouco disso no filme de modo sutil. 
Espantalho ou Cabeça-de-Nabo
Há alguns detalhes que não foram muito claramente explicados (ficam mais à margem da interpretação), como você pode notar ao analisar ao decorrer no filme, um deles sendo a permanência da cor clara do cabelo de Sophie quando esta consegue se transformar de volta à forma jovem: na minha opinião, acho que isso foi por conta dela ter se achado e o cabelo daquela maneira representar que ela não era inteiramente a mesma Sophie antes da transformação, mas uma mais confiante de si mesma e movida pelo amor a Howl. Mas após ou antes do filme, é sempre bom dar uma verificadinha no livro.
      Mas vejam o filme, se interessarem. Vejam. Ele é uma maneira legal de olhar o livro, podendo abrir as portas para muitos para poder o universo, um pouco da magia dos personagens e toda aquela arte rica e bem cuidada presente nos filmes do Studio Ghibli que todo mundo pode curtir.


Summer Wars (2009)
The film poster shows a boy and a girl standing next to each other. Behind them is a group of people, televisions and a boat. In the background is partly cloudy sky and grassy hills and at the top is the tagline. The middle has the four lead actors and credits, and the bottom contains the film's name and a list of the character designer and director's previous works, as well as the theme song performer.
Keiji e a família de Natsuki Shinohara

   Eu disse que vocês ouviriam "Mamoru Hosoda" novamente. Galera, a lista de filmes está já bem extensa (não a quantidade, mas é mais sobre eu ter um hábito de misturar minha opinião com alguma análise para ajudar melhor a compreender algumas coisas de forma que os textos ficam meio longos), então este vai ser o último filme japonês de animação indicado para vocês por enquanto
     Summer Wars é um filme dirigido e com a história criada por Mamoru Hosoda (com a ajuda da roteirista Satoko Okudera) depois deste dirigir dois filmes de Digimon (os quais provavelmente foram inspiração para montar a história para este filme aqui) e "A Menina Que Saltou Durante o Tempo" (a qual é indiretamente uma sequência para o livro de mesmo nome), tendo uma arte semelhante à padrão dos personagens de Miyazaki (simples, aproximados de "realistas", mas ainda únicos) e uma excelente animação da promessa de diretor. É produzido pelo studio Madhouse e distribuído pela Warner Bros. Pictures. 
   Apesar de um pouco menos de duas horas, quando é assistido as coisas passam por nós nos fazendo ter uma falsa ideia de que o filme foi mais curto. Não que isso estrague sua qualidade. A trama é esta: Em um cenário de um tempo como o nosso, com todas essas tecnologias e facilidades, está nosso heroí Keiji Koiso. Ele é um gênio de Matemática, um tímido estudante do colegial e um meio período moderador de uma realidade alternativa virtual, a qual qualquer pessoa do mundo possa acessar, chamada OZ.

Natsuki
   O que faz OZ? Bom, através de OZ, pode-se ter uma coordenação tanto de estados de saúde por via dos médicos também usuários, como podem as sinalizações de trânsito, mundos de entretenimento, questões dentro da Política, noticiários... Enfim, quase tudo que você seja capaz de imaginar. O sistema é guardado por duas "baleias" flutuantes (John e Yoko), as quais estão presentes quando há algum problema. Também há um código de segurança bastante díficil do sistema que a protege de possíveis invasores.
     E o que isso tem a ver com nosso heroí? "Segure seus cavalos", rapazes e moças, porquê eu ainda vou chegar a esse ponto! No começo da história, temos Keiji (quem já menciona sobre não ter sido capaz de representar o Japão em alguma competição de Matemática, como, minutos depois ele diz que é só bom nisso "pois não é bom nas outras coisas [e o que também vem a habilidade de conseguir se socializar direito]") e seu amigo Takashi Sakuma, o qual também ajuda a monitorar OZ, em seus respectivos avatares (aparência que as pessoas tem no mundo virtual) trabalhando no sistema em manutenções de adições a este. 
King Kazma
     No mundo real, os dois [do clube de Física] estão em computadores da escola quando chega a menina colegial popular que os dois rapazes admiram, Natsuki Shinohara, perguntando qual deles aceitaria um estágio (embora já estivessem trabalhando). Então, ela esclarece indiretamente que queria apenas alguém para ir ao interior com ela. Um tempo depois, já ficando claro que o escolhido é nosso caro amigo Kenji, nosso tímido heroí se encontra com Natsuki em uma estação de trem - cujas televisões passam anúncios sobre um avatar lutador popular no mundo de OZ por este ter ganho vários campeonatos de luta e ser considerado um imbatível campeão, King Kazma - e diz sobre "poder pedir o que ela quiser com ele" (porquê, woah, como assim ele estava indo com a menina que ele adimirava? Ele não achava que ela iria querer ele pra alguma coisa) e a menina só diz pra ele ajudar com as bagagens dela (e que bagagens, hum).  A garota diz que a razão dela ir para o interior, provavelmente relacionado com ele vindo com ela, era o aniversário de 90 anos da avó dela (Sakae Jinnouchi, uma figura badass chave para os eventos que poderão se seguir durante o filme e também uma espécie de motivadora direta e indiretamente ao crescimento dos personagens-foco e para a família - todos descendentes de um samurai que guardou o lugar onde os integrantes se encontram no presente - onde ela é a matriarca). Até irem para o local com a casa de Sakae (a qual realmente é graande), o par acha outros membros enquanto viajam até lá.
Uma luta em OZ
     Okaaay. Natsuki e Kenji chegam até onde Sakae está sentada, acompanhados da filha mais velha desta, e Natsuki menciona sobre alguma promessa com a avó. Na hora de apresentar o tímido membro do clube de Física, ela menciona sobre ele ser o namorado dela e também o futuro noivo e... HÃÃÃ, COMOÉQUEÉ?! Eu sei, eu sei. Ela não havia mencionado isso enquanto estava com Kenji antes e, do nada, solta isso. A questão é que Natsuki havia feito alguma promessa de que, na próxima vez que visse a avó, "traria seu namorado" e houveram razões para que ela escolhesse alguém com o perfil "nerd" do Kenji e também para ele fingir todas essas coisas:
   "Você frequenta a Toudai, frequenta uma família tradicional e veio de um intercâmbio dos EUA"
    Anotado? Anotado. Então, chega o restante dos tios e o restante dos parentes, onde um em particular não está muito satisfeito em ver sua querida Natsuki, a que ele cuidou quando esta era uma criança, "nas mãos de um rapaz" (oi, Shota). No mesmo dia, em um almoço com o resto da família, a menina os apresenta a Kenji (quem foi aprovado por Sakae). Após isso e de receber conselhos amorosos por telefone de Sakuma, ele perambula pela casa ("cercado de estranhos") até encontrar uma porta aberta com um rapaz com fones e com o computador ligado.  Este o direciona para o banheiro, o qual Kenji está no corredor e acidentalmente vê Natsuki de toalha indo através de uma das criancinhas. Claro, ele vira a cara e ela se esconde. Depois do banheiro estar desocupado, ele vai tomar seu banho.
Kenji :P
      Ao voltar, descobre a chegada de mais um dos "tios" (o qual tem uma ligação de passado e também emocional com Sakae), chamado de Wabisuke Jinnouchi, um homem bastante inteligente que acabara de voltar dos Estados Unidos depois de pegar uma fortuna da família dez anos antes do tempo do filme. E ah, ele se graduou na Universidade de Toudai.  E AH, ELE ENTENDE DE PROGRAMAÇÃO E CÓDIGOS DE COMPUTADORES.
        ISSO NÃO TE LEMBRA DE ALGUMA COISA?~
       Não é escondido de ninguém da família que a Natsuki tem uma pesada afeição pelo tio e que tem uma queda por ele por anoos. E, bom, Kenji é o último saber que, de certo modo, não eram coincidências as indicações de fingimento da garota. Como ele já era tímido, sabendo sobre a revelação, não tem muita confiança que a conexão entre os dois possa ficar além do "faz-de-conta" depois de ser meio que... hã, ignorado. Não podendo dormir por se sentir cada vez mais um "estranho", recebe em OZ uma mensagem com váarios números. Como achou que era algo que poderia fazer, resolveu o código por toda a noite, achando que era só um desafio super díficil matemático qualquer, mandou a resposta e dormiu.
Oh-oh!
         Na manhã seguinte, duas das crianças o acordam para poder apontar uma notícia sobre OZ na tevê. Sobre um criminoso ser um "menor", com um foto dele com uma tarjeta preta nos olhos. Você:OQUÊ? Eles culpam o tal "jovem" por ter conseguido o feito de se infiltrar no sistema de segurança de OZ e BAGUNÇAR COM O SISTEMA. Claro, você e eu estamos acompanhando Kenji e temos certeza que ele não tem aquele perfil de antagonista e muito menos usou o avatar de OZ ou qualquer outro... Beem... Exceto na noite anterior. Mas na tevê ao vivo, vê-se o avatar de Kenji em OZ sorrindo debilmente para a tela quando ele tampouco estava o usuando naquele momento. Logo após desligar a tevê, nosso pobre heroí tenta acessar o avatar pelo celular, mas é bloqueado.
        Como alternativa, ele vai até onde encontrou o menino com os fones e o computador (quem já sabe sobre ele ser apontado o principal suspeito de tudo) e tenta acessar a conta, porém não consegue (é, está bloqueada mesmo) e assim o garoto (Kazuma) já percebe que ele não é realmente o culpado pelo caos em OZ. Este aconselha a Kenji para ligar ao Serviço de Atendimento ao Cliente, mas o nosso heroí não consegue de novo. Uma das tias traz um telefone com Sakuma o perguntando se Kenji estava por detrás de tudo aquilo, ao que a resposta é não, mas Takumi já tinha essa sensação que era não mesmo porquê Kenji não tinha aquele perfil. Ele explica que na noite passada, houve um e-mail estranho com o código de segurança de OZ com cerca de 2056 números (KENJI, CARAMBA O_o) e que alguém quebrou em uma noite - e, caham, quem foi a pessoinha que se aventurou com desafios super mega hiper díficieis de Matemática na noite anterior? Em uma tentativa de rever sua conta, Kenji entra em uma outra conta feita por Sakuma e tenta conversar com o-que-lá-estivesse-no-seu-avatar: para ser ignorado e golpeado sem dó.
          Para salvar o primeiro dia do novo avatar de esquilo de Kenji, Kazuma (o garoto dono do computador) assume o controle do teclado e se loga como seu avatar, o famoso King Kazma, e tenta deter o invasor de OZ. E então começa uma perseguição entre os dois avatares, no processo o "avatar antigo de Kenji" devorando mais outros dois e adquirindo seus 'poderes' para só poder se DIGIVOLVER PAAAARA SUPER-MUSCULOSO-INVASOR-GRANDOMON. Ok que não é Digimon, mas o processo que ocorre parece ser uma digivolução (lol). 
Posso falar uma coisa? Essa família é demais lol
       Assim, com o bagunceiro tendo habilidades maiores de luta, os dois avatares começam a batalhar um contra o outro. Antes de King Kazma pudesse ser absorvido e assim fazer as coisas ficarem mais sérias para OZ, o avatar de Kenji o esconde para longe dali. Após isso, Sakuma informa a Kenji que a "coisa" que pegou seu antigo avatar não era uma pessoa, mas uma Inteligência Artificial chamada Love Machine. É claro que as coisas parecem, no mundo real, irem de mal pra pior quando a família de Natsuki descobre sobre ele poder ser o culpado da confusão, mas bem... 1) As coisas melhoram pra ele e a família de Natsuki muito depois. 2) Isso só é o começo de todo o conflito e nem descrevi as partes emocionantes nesse enorme resumo dos primeiros mais-ou-menos 40 minutos.
    Motivos para assistir: Em primeiro lugar, não é um filme longo como já devo ter mencionado quando comecei a falar de Summer Wars. Você consegue facilmente apreciar o que essas mais-ou-menos duas horas são capazes de oferecer a você. Se possível, após o filme, leia sua adaptação em mangá de três volumes que tem uma atmosfera mais "completa". Se a trama descrita aqui em cima não pareceu ser aquele tipo de história de "deixar os queixos caídos", você vai encontrar a grande força de articulação do enredo nos próprios personagens, principais ou não, que contêm características únicas e ações próximas de realistas. 
Koi Koi!
      O grande tema? Conexões. Laços que interligam uma família, laços entre amigos e entre as pessoas. Esse é o ponto mais forte, mas ainda sutil e bem trabalhado, durante todo o filme. Natsuki e Kenji, embora não pareçam até onde pude descrever, acabam forjando uma genuína conexão emocional porquê um vai estar com o outro para dar apoio em certos momentos. Não só entre eles, mas de cada um com o restante da família e outras pessoas, tal experiência os dando mais força de "continuar em frente e serem fortes". 





~x~

Ok, caras. Alguma sugestão de indicação? Discussão? Opiniões sobre os filmes? Se vocês já assistiram algum dos filmes, o que acharam? Se não assistiu, qual foi sua impressão? O espaço de comentários fica aberto para vocês trocarem suas ideias com a gente :)

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15 comentários:

  1. nhaaa. AMEI o post! totalmente minha cara! AMO animação japonesa <3
    Devo dizer que os únicos que ainda não assisti dai são Metropolis e Princesa Mononoke! mas eles ja estavam na minha lista futura!
    e falando de A Viagem de Chihiro e O Castelo Animado: SÃO MEUS FILMES PREFERIDOS EVER <3 o que falar de Hayao Miyazaki? simplesmente AMO ele <3
    A Viagem de Chihiro eu tenho o DVD original dês de pequena amo tanto que assisto no mínimo 4 vezes por ano! Não me canso... <3
    E O Castelo Animado eu conheci no começo de 2013 ainda... mas virou um dos meus favoritos sim! até hoje procuro o DVD original para venda mas não acho *chora* e também descobri que ele é baseado em um livro. (nem surtei né?) mas também vi que não tem mais o livro para venda... falei com e própria editora do livro e eles não fabricam mais :c
    triste, mas fazer o que né...
    e comentando sobre o Summer Wars: odiei ele. não me agradou nem um pouco... mas até que deu pra passar o tempo né... Apesar de existir filmes muito melhores que ele! dou nota 3 de 10 u-u
    enfim... beeeeijos <3
    Lary,
    http://www.addictiveworld.com.br/

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    1. Oooooi, Lary, como você vai? :) Que comentário mais rápido, hein! Hahahahaha! Que bom que você gostou tanto do post! Ficamos felizes, hehe.
      Metropolis e Princess Mononoke são muito bons! Assista e dê sua opinião para a gente ;)
      A Viagem de Chihiro e O Castelo Animado foram realmente muito bons. Eu os vi faz alguns anos, mas são uns dos que mais me cativaram. Não que os demais trabalhos do Miyazaki possam ter feito isso também.
      DVD original :(
      Quanto a Jones, eu também fiquei empolgada ao saber que a ideia veio de um livro. Também não vi o livro pelas "bandas" daqui, mas cheguei a ler um e-book em compensação por não conseguir achar :/
      Mas é triste mesmo. Eu queria o livro.
      Quanto a Summer Wars, hahaha. Ok :B Eu particularmente gosto do filme (eu curto bem o filme e o mangá mais ainda), mas entendo quem não possa gostar. Cada filme pode ser mais atraente pra uns e pra outros não xD
      Outra fã de Miyazaki? :B Daqui a alguuuum tempo, você pode ouvir falar de algo dele de novo por aqui~ *sorrisinho de quem apronta coisas*
      Bem, beeeeeijo <3 Obrigada por compartilhar sua opinião, colega ;)

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  2. Valeu, Laizinha! Fico feliz que tenha gostado, hehe! Beijo! :)

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  3. Só faltou Tokyo Godfathers de Satoshi Kon. Esse filme é lindo *-*
    Amei teu post!
    Beijos

    Julia Martins
    @JoolsMartins

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    1. Tokyo Godfathers? Nunca ouvi falar. Mas darei uma olhada se possível ;)
      Obrigada <3 Que bom que gostou :)
      Beijo beijo

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    2. Sim. Dá uma olhada, pois a história vale a pena. Bem gostosa e divertida :)

      Beijos

      Julia Martins
      @JoolsMartins

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  4. Pra pessoas como eu, que quase não vê desenho japonês esse foi um post muito valido. Conheço o Chihiro de nome, mas nunca parei para ver. Repensar isso!

    Bjs, @dnisin
    www.seja-cult.com

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    1. Fico realmente feliz que tenha gostado do post, Denise :) E também por eu poder ter tido a oportunidade de mostrar um pouco desse universo de animação japonesa para você, hehe. Seria muito bacana se você, quando for dar uma conferida nos filmes, poder compartilhar sua opinião sobre o que você achou deles :B Para a gente ver se você também gostou ou não e porquê, porquê essas discussões são legais (?) Beijo beijo :D

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  5. Sou simplesmente apaixonada pelos filmes da Ghibli! Já assisti todos da sua lista menos Princesa Mononoke. Não assisti Metrópole também e nem Summer Wars, mas já está anotado. Realmente, Summer Wars me lembrou o jeito da Ghibli de fazer filmes, tenho certeza que deve ser muito bom :D

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  6. Eu também sou apaixonada por esse studio :) Olha, ainda pode vir mais do Ghibli na próxima remessa da lista, embora eu esteja esperando ter um tempo para dar uma conferida em alguns certos filmes que ainda não tive a oportunidade de assistir. E ainda tem mais coisas de animação japonesa que também tô tentando organizar em um outro post, embora não sejam filmes ao todo. Mas bem, espero que possa assistir esses outros três filmes e possa comentar as suas impressões com a gente ;) Beijo ^^

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  7. Ah, adorei o post! Castelo Animado é muuito, muito lindo!

    Uma dica de filme: 5 Centimeters per Second. Me deu um trabalhão pra baixar, mas é um romance animado bem legal e interessante, bem não "normal" pras animações japonesas por não conter elementos fantásticos, e de uma fotografia e trilha sonora ímpares. É do Makoto Shinkai, e sério, veja! rs

    Ótimo post! Beijos!

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    1. 5cm per Second já cheguei a ouvir falar muito bem, mas não vi até agora lol
      Fico feliz por ter gostado do post :D Beijo beijo :3

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  8. Sumer wars foi feito pelo mesmo artista que crianças lobo(okami children)né?

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