Há mais ou menos três
anos, por conta de uma promoção no emprego, tive que mudar o meu horário no
colégio. Estava no meu último ano do ensino médio, então, não seria tanto
sacrifício. Não ficaria muito tempo nesta sala de aula, portanto não precisaria
fazer novos amigos. Na mesma época, estava em uma fase de um relacionamento que
chamo de “o começo do fim”, onde as brigas aumentam e a proposta de terminar
fica cada vez mais atraente.
No começou das aulas foi tudo normal, como deveria ser. Fiquei um bom tempo sem conversar com ninguém da sala. Não sou antipática, na verdade sou apaixonada por pessoas. Adoro vê-las interagir, se expressar. Gosto de analisar a todos ao meu redor. O problema sempre foi minha interação com elas; não tenho jeito pra isso. Dificilmente, após tanto observar, alguma pessoa chame tanto minha intenção que eu me proponha a conhecê-la melhor.
No começou das aulas foi tudo normal, como deveria ser. Fiquei um bom tempo sem conversar com ninguém da sala. Não sou antipática, na verdade sou apaixonada por pessoas. Adoro vê-las interagir, se expressar. Gosto de analisar a todos ao meu redor. O problema sempre foi minha interação com elas; não tenho jeito pra isso. Dificilmente, após tanto observar, alguma pessoa chame tanto minha intenção que eu me proponha a conhecê-la melhor.